quarta-feira, 28 de março de 2007

Texto Online - roteiro aula do dia 28/4/2007

Texto jornalístico na internet

1) O principio é o mesmo do jornalismo impresso
a) Investigar, editar, contextualizar e publicar informações e notícias que contribuam para que o público possa tomar decisões em seu benefício.
b) Oferecer diversão e educação aos seus leitores, espectadores e ouvintes.
c) Você precisa pensar antes em quem vai ler o texto.
d) Organizar a estrutura do texto, o que você vai contar.
e) Diferença entre texto e narrativa

2) O texto no jornalismo online está aos poucos abandonando a ditadura da teoria da pirâmide invertida por conta da expansão da narrativa não linear em ambiente multimídia.

3) O jornalismo online caminha para a ampliação do uso de uma narrativa baseada em blocos de informação não hierárquicos onde o navegador pode escolher a ordem de navegação.
a) A maioria dos internautas não lê na Web. Eles escaneiam as páginas para garimpar informações;
b) Eles guardam apenas algumas frases;
c) Os leitores não gostam de textos longos porque sentem-se forçados à leitura quando não
gostam do que lêem. Textos menores lhes dão a liberdade de pular para outro mais interessante;

d) Textos com propaganda irritam os leitores.
e) Em textos longos é necessário criar uma estrutura de temas para orientar o leitor;
f) Utilize ao máximo textos com marcadores (números ou círculos negros);
g) Parágrafos em espaço duplo. No texto espaço simples.
h) Fonte verdana 10 é o padrão.
i) Linhas de no máximo 70 caracteres com espaço,
j) Cada frase uma idéia ou no máximo duas quando são relacionadas;
k) Tente sempre deixar claro para o leitor que perguntas o texto pretende responder.

4) Os textos online devem ser mais curtos, mais diretos e em linguagem coloquial porque a leitura na tela é 25% mais cansativa que no papel. Além disso, os links tendem a dispersar a atenção do leitor portanto você deve dizer o máximo possível em poucas palavras porque depois o visitante vai embora.

5) A leitura dos textos online segue o padrão F conforme mostraram pesquisas com um equipamento chamado EyeTracking. (http://www.criarweb.com/artigos/270.php e http://www.poynterextra.org/eyetrack2004/main.htm )

6) Níveis de leitura:
a) O texto online, tanto linear como não linear, tem quatro níveis diferentes de leitura:
b) Superficial : titulo e chamada, importância dos títulos
c) Leitura Dinâmica: palavras ou expressões em negrito, scanning
d) Leitura completa : até o final do texto;
e) Leitura em profundidade: após a leitura completa, o usuário navega pelos links da reportagem, artigo ou notícia.

7) Narrativa hipertextual. Links

8) Hoje ainda temos uma narrativa basicamente linear. Mas nos próximos anos passaremos cada vez mais a experimentar narrativas não lineares. Por isto vamos estudar as duas modalidades:

9) Narrativa linear
a) Obedece a estrutura da pirâmide invertida. O mais importante no inicio seguindo-se um ordem decrescente em relevância informativa.
b) Ordem direta, frases curtas, textos de no máximo 256 a 30 linhas.
c) Em caso de textos muito longos é preferível dividí-los em blocos secundários, linkados a partir do texto principal.


10) Narrativa não linear
a) Estrutura de blocos de informação;
b) Cada bloco tem um tema principal e deve dar ao leitor uma idéia geral do todo, criando expectativas sobre os demais blocos.
c) Exemplo

11) Narrativas multimídia
a) Texto,
b) Áudio,
c) Vídeo,
d) Slideshow,
e) Animações,
f) Gráficos.

Exercícios
1) Escrever um texto de 500 palavras para o blog
2) Reescrever
3) Fazer critica do texto Redefinição do Noticiário Online
4) Analisar textos do blog com base no que foi dito hoje em classe e fazer um post critico do conteudo do blog.

Texto para leitura e análise crítica em aula 28/4

A redefinição do noticiário online
(Redefining the News Online – trecho do livro Digitizing the News – publicado nos
EUA, em abril de 2004)



Em primeiro lugar, em vez de ser centrado nos jornalistas, o noticiário online é cada vez mais baseado no usuário. Segundo Leon Sigal, a noticia é um processo que envolve consenso dos profissionais responsáveis pela sua publicação. Os leitores de um jornal impresso podem influir sobre o conteúdo, mas tem reduzidas possibilidades de influir sobre o consenso dos jornalistas.

Em contraste, no ambiente online, os usuários tem muito mais poder na determinação do que é ou não noticia do que num jornal. Este poder é exercido através de mensagens eletrônicas aos jornalistas.
A tendência à valorização do usuário na determinação do que é ou não noticia valorizará, na prática, o chamado jornalismo cívico ou jornalismo público, que no passado tentou aumentar o envolvimento dos cidadãos no processo de edição dos jornais.

A crescente influência do marketing e da propaganda na valorização das preferências e necessidades pessoais, também reforçou, direta e indiretamente o protagonismo crescente dos usuários na definição da agenda de noticiais.

Em segundo lugar, em vez de ser fundamentalmente um monólogo, o noticiário online favorece a transformação do processo informativo num diálogo, entre produtores e consumidores de informação. Assim, as coberturas jornalistas online tendem a ampliar o número de vozes participantes e no aumento das trocas de informações entre elas.

Isto abre a possibilidade de aumentar a contestação, através de conflitos de opinião ou multiplicidade de pontos de vista, de uma forma muito mais intensa de que na mídia convencional.
A notícia como uma conversa resulta da importância que os jornalistas online começam a dar às opiniões e preferências dos usuários. Também resulta da freqüência cada vez maior com que o público passa a publicar o autor de noticias e histórias publicadas em ambiente online, como no caso dos weblogs.

Embora os jornalistas profissionais levantam muitas duvidas sobre o caráter noticioso desta participação do público minha pesquisa mostrou que, apesar das resistências, o público é levado cada vez mais a sério pelos veículos convencionais, como fonte de informações.

Em terceiro lugar, além da ênfase da mídia convencional na informação local e nacional, o noticiário online está criando um novo tipo de noticiário, o micro local, destacando as necessidades e interesses de microcomunidades, coisa que a imprensa, radio e televisão convencionais nunca conseguiram fazer.

Outra coisa que o jornalismo online está fazendo muito melhor do que a mídia convencional é focalizar o noticiário, atendendo a interesses mais específicos, em vez do enfoque muito geral vigente até agora. O jornalismo online está ampliando o número de pessoas envolvidas na informação.

As informações sobre eventos em bairros pequenos ou até mesmo em ruas nunca conseguiam sair nos jornais, mas agora encontram espaço fácil nos sites micro-locais ou até nos weblogs de ruas.

Para concluir este livro gostaria de retomar uma à citação de um amigo (David Galloway) que disse: “No jornalismo impresso, a gente ia para a rua, vivia alguma experiência ou testemunhava algo, voltávamos para a redação e colocávamos tudo numa folha de papel. Nós não percebíamos o movimento ou ouvíamos os sons, exceto naquilo que podíamos traduzir em produtos impressos....Acho que a (Internet) está abrindo os nossos olhos e ouvidos para formas de jornalismo que nós não usávamos quando éramos um povo do papel”.

Nesta citação destacaria principalmente a mudança cultural a que foram obrigados os veículos de comunicação, especialmente os impressos, sem falar nas transformações tecnológicas, organizacionais e financeiras. O desenvolvimento do jornalismo online envolveu o surgimento de novas percepções sobre fatos e fenômenos já conhecidos, e a comunicação destas novas percepções através de formatos inovadores.
O segundo tema levantado por Gallaway é o entendimento das mudanças culturais geradas pelo jornalismo online, em relação ao jornalismo impresso. Segundo ele, “as coisas eram diferentes quando éramos um povo do papel”.

Muito se tem falado sobre a idéia de um fim do jornalismo impresso na comunicação. A minha pesquisa mostrou que os jornais tentaram reproduzir a sua forma impressa de tratar a noticia nos sites que criaram na Internet. Ao fazer isto eles acabaram criando um novo jornal, que embora tenha sua origem solidamente encravada na versão impressa, acabou se diferenciando na infraestrutura, política editorial e rotinas de produção.

Os veículos impressos sobreviverão à ampliação do ambiente online, mas paradoxalmente, esta sobrevivência permitiu o surgimento de um novo meio de comunicação bem diferente do que o que lhe deu origem. É impossível, no momento, dizer qual o desenlace deste processo em que os jornais tentaram a mesmice, mas acabaram inovando. O certo é que mais do que nunca o estudo da dinâmica do processo tem uma importância crítica.

Informações sobre o autor do do livro Digitizing the News - Pablo Boczkowski – Personal information: Pablo is Cecil and Ida Green Career Development Assistant Professor at MIT's Sloan School of Management. He studies "how the construction and use of new media technologies affect work practices, communication processes, and interaction with consumers, focusing on organizations and occupations that have traditionally been associated with print media." His book, "Digitizing the News: Innovation in Online Newspapers," has been published by MIT Press.

terça-feira, 27 de março de 2007

Lista dos weblogs dos alunos de Jornalismo Online

Os seguintes alunos já estão operando seus weblogs de jornalismo online:

Kamila Liz http://kamilabittencourt.blogspot.com/
Karin Flores http://karinflores.blogspot.com/
Ricardo Domit http://ricardodomit.blogspot.com/
Ian Ferriche http://ianferriche.blogspot.com/index.html
Leonardo Massocco http://omangaka.blogspot.com/
Francine Xavier http://francinexavier.blogspot.com/
Livia Santos http://liviamidia.blogspot.com/
Luciana Gomes http://lucianacantos.blogspot.com
João Paulo Fontana http://floripacomunica.blogspot.com
José Guilherme Delgado http://informacaoanimada.blogspot.com
Altair Gonçalves http://via-expressa-sul.blogspot.com

Só falta o blog do Lucas Horn

terça-feira, 20 de março de 2007

Aula dia 21/3 - WEBLOGS

Roteiro

1) O que é um blog
2) O que é a blogosfera
3) A teoria da conversa global
4) Estatísticas da blogosfera
5) Blogs pessoais – diário de Samuel Pepy
6) Blogs políticos
7) Blogs jornalísticos
8) Blogs utilitarios
9) Foto blogs
10) Superblogs
11) Financiamento de blogs – AdSense, BlogAds,
12) Discussão do texto de Francis Pisani (publicado no posto anterior)


1) O que é um blog – é um site pré-programado com design mínimo onde os textos são colocados em ordem cronológica inversa (os mais recentes primeiro) e onde ao leitores podem colocar comentários. Sua funcionalidade está orientada no sentido de facilitar a produção de textos e garantir a interatividade com os leitores.

Primeiro blog em 1998, segundo Rebecca Blood. Foi um programador que colocou numa coluna ao lado direito uma serie de links para amigos.
Em 1999 surgiu o programa Blogger, desenolvido pela empresa Pyra Labs, e aí o fenômeno disparou. Em 2003, o Google comprou a Pyra e assumiu um papel chave na blogosfera.

Características técnicas; permalink

2) O que é a blogosfera é o conjunto de blogs que participam do que foi convencionado chamar de “a conversação global”, ou seja o dialogo entre blogueiros e comentaristas, onde os papeis se invertem, onde há informação circula sem freios e ninguém é dono do conhecimento.

3) Conversação global – Os blogs deram às pessoas comuns a possibilidade de publicar seus pensamentos, opiniões e reivindicações numa escala jamais vista pela humanidade. As conseqüências deste fenômeno ainda não podem ser avaliadas na íntegra porque o processo é muito recente, mas uma amostra já foi dada por alguns eventos como o patrulhamento da imprensa, o patrulhamento dos políticos, o jornalismo hiperlocal.

4) Estatísticas - Hoje já são cerca de 60 milhões de blogs, com 70 mil sendo criados diariamente, segundo o site Technorati que monitora dos blogs. Deste total poderíamos dizer que 10 a 12 % são atualizados pelo menos uma vez por semana.
Há pelo menos cinco grandes mecanismos de buscas de blogs. Principal Technorati, seguindo-se do Blogdex e o mais novo é o Sphere. Yahoo e Google tem busca de blogs. www.blogsearch.google.com

Dados de pesquisa do Pew Center 2006.
- 7% of the 120 million U.S adults who use the Internet say they have created

a Blog or web-based dairy. That represents more than eight million
people.

- 27% of Internet users say they read Blogs; a 58% jump from the 17%
who told us they were Blog readers in February 2004. This means that by
the end of 2004, 32 million Americans were Blog readers.

- Some 9% of Internet users said they read political Blogs “frequently” or “sometimes”
during the campaign.

Only 38% of all Internet users know what a Blog is. The
rest are not sure what the term “Blog” means.

The study goes on to say that Blog creators are more likely to be:
• Men: 57% are male
• Young: 48% are under 30
• Broadband users: 70% have broadband at home
• Internet veterans: 82% have been online six years or more
• Relatively well off financially 42% live in households earning over
$50,000
• Well educated: 39% have college or graduate degrees


As for Blog readers the study states, “An even more dramatic story
emerges in Blog readership. We began asking about this in the spring of 2003
and found that 11% of Internet users at that time had read Blogs. The figure
jumped to 17% this past February and leapt to 27% in November. The growth in
2004 alone amounts to 58%” Blog readers are somewhat more of a mainstream group than Bloggers.


4) Relação dos blogs com leitores
Formação de Comunidades
Administração de comunidades
RSS

5) Blogs pessoais -
The Diary of Samuel Pepys ( www.pepysdiary.com) O seu criador, Phil Gylford, se comprometeu a publicar um registro, todos os dias, durante os próximos 10 anos. Uma forma moderna de divulgar um pouco da História. Pepys foi um escriturário do século XVII que fez um diário durante quatro anos.
Diários de aventuras, de experiências, de viagens etc


6) Blogs políticos – são os mais populares porque estão associados à catarse politica das pessoas e ao desejo de participação, possível através dos comentários. Blogs de políticos são muito comuns nos EUA mas aqui no Brasil são raros. Caso Cesar Maia e de Luiz Henrique Lima. Mas existem blogs curiosos como o Diário do Velho Caudilho (http://brizola2006.blogspot.com/) e o Serjão Comenta do Céu (http://serjaocomentadoceu.blogspot.com/) . Há blogs de direita como o Mídia Sem Mascara (http://www.midiasemmascara.org/) na verdade uma rede de blogs conservadores. Quem quiser uma relação de blogos políticos no Brasil procure em Blogs Unidos (http://blogsunidos.blogspot.com/)

7) Blogs jornalísticos – São uma opção cada vez mais freqüente de profissionais autônomos. Os mais comuns são os políticos como os dos jornalistas Ricardo Noblat, Josias de Souza e Jorge Moreno. Noblat eraautnomo mas agora está no Estadão. Todos os outros tabmém são de jornais. Nos EUA os grandes blogs jornalísticos são independentes e já se trasformaram em marcas valorizadas como é o caso do InstaPundit (conservador) e do Daily Kos (liberal).
A guerra do Iraque foi um tema altamente explorado por blgueiros iraqueanos. O mais famoso foi o Onde está Raed (http://dear_raed.blogspot.com/ ) escrito pelo iraqueano de pseudônimo Salam Pax. Depois surgiu o blog de Chris Albritton (http://www.back-to-iraq.com/) . Agora o caso mais conhecido é o de Kevin Sites, um ex-correspondente da televisão ABC que tem um blogo pessoal de noticias no site Yahoo (http://hotzone.yahoo.com/)

8) Blogs utilitários – cobertura de seminários, palestras, conferencias. Um exemplo: We Media Conference (http://www.mediacenter.org/wemedia05/the_program.html)

9) Fotoblogs e o Podcast - que na verdade é um blog de áudio.

10 ) Superblogs – redes que agenciam blogs Gawker e agora a OSM (direita americana). Redes de blogueiros para ganhar publicidade e credibilidade.

11) Faturamento - Anúncios AdSense, BlogAds, AdBrite / Fast Click and Burst Media (criam blogs que já vem com anúncios)
“As many as 64 percent of marketers are interested in advertising on Blogs, according to a Forrester Research study, though their investments would still be a fraction of the $14.7 billion expected to be spent on Internet ads this year.”

Texto sobre weblogs para discussão em aula

Pessoal,
Por favor leiam este texto para que possamos discuti-lo na aula do dia 21/3

A nova onda dos blogs
agosto 2003

A Internet e o atual surto de ’blogs’ possibilita o acesso a outras verdades e opiniões além dos destacados pela imprensa. Além de sua influência no jornalismo, provoca-se uma nova ecologia da mídia conduzida pela comunicação horizontal

Por Francis Pisani

Durante a invasão do Iraque, um número considerável de pessoas consultou fontes de informação alheias aos meios de comunicação tradicionais

A fórmula segundo a qual a primeira vítima da guerra é a verdade seria desmentida pela Internet? Graças à rede, agora é possível o acesso a outras verdades e outras opiniões. Uma pesquisa sobre o uso da Internet pelos norte-americanos durante a invasão do Iraque revelou que 55% deles trocaram mensagens eletrônicas sobre o assunto. Um número considerável de pessoas consultou fontes de informação alheias aos meios de comunicação tradicionais. A BBC britânica, considerada mais objetiva, viu as consultas a seu site aumentarem 47% e The Guardian, mais crítico, viu as suas aumentarem em 83%. Os fanáticos da Internet encontraram muitas vezes, graças aos blogs, a pista de informações que a grande imprensa dissimulava. Mas o que vem a ser, realmente, um blog?

Blog é uma abreviatura de weblog, que se poderia traduzir por “diário de bordo da rede”. Os neologismos provenientes dos Estados Unidos freqüentemente perturbam a nossa rotina lingüística, mas às vezes correspondem a novidades concretas. Os blogs são diários pessoais na Internet, mantidos por meio de aplicativos simples que permitem escrever um texto no computador e, desde que se esteja conectado, enviá-lo instantaneamente para que seja exibido numa página virtual criada com esse objetivo. Em geral, os blogs misturam informações com opiniões e muitas vezes são acompanhados por um link à fonte original, a um outro blog, ou a um artigo que o blogueador comenta ou para o qual quer chamar a atenção de seu público. O primeiro blog de que se tem conhecimento data de 7 de outubro de 1994 e é atribuído a Dave Winer, programador e criador de um dos aplicativos mais comumente utilizados em Manila, nas Filipinas.
Blogger cronista do The Guardian

Os warblogs, ou “diários de guerra”, nasceram depois do dia 11 de setembro de 2001, por iniciativa de comentaristas conservadores que desejavam uma abordagem ainda mais patriótica do que a que fazia a grande imprensa – considerada demasiado “liberal”, ou seja, demasiado de esquerda. Mas o recente conflito do Iraque permitiu que ganhassem um sentido mais geral e o termo acabou por significar os blogs dedicados à guerra do Iraque1.
Os fanáticos da Internet encontraram muitas vezes, graças aos blogs, a pista de informações que a grande imprensa dissimulava

O mais célebre dos warbloggers é um iraquiano que atende pelo “pseudônimo blog” de Salam Pax2 (“paz” em árabe e em latim). Com um estilo cáustico, ele começou por criticar veementemente Saddam Hussein, em seguida os bombardeios e agora se dedica aos invasores norte-americanos. Salam Pax dá uma imagem mais viva da vida em Bagdá antes, durante e depois da invasão militar do que a maioria dos correspondentes estrangeiros. Tentaram tachá-lo de agente da ditadura e, depois, da CIA, mas a sinceridade de seu olhar atraiu para seu site um número de visitantes suficiente para paralisar (ou quase) os provedores que o hospedam. Os grandes jornais publicaram artigos sobre ele. The Guardian, de Londres, acaba de contratá-lo como cronista bimensal.

Fenômeno superestimado

Muitos jornalistas, presentes ou não no Iraque, também mantêm seus warblogs. Kevin Sites, da CNN, por exemplo, foi obrigado a interromper o seu por ordem da emissora. Outros warblogs tentaram reunir o máximo possível de informações sobre o conflito. Após ter convocado uma organização de apoio às tropas invasoras, manifestações pró-americanas (nos Estados Unidos) e “antifrancesas”, Blogs of War, por exemplo, prosseguiu sua luta criticando os manifestantes anti-G-8. Um outro, Warblogs:cc, reuniu vários links que remetem a inúmeros artigos sobre o conflito e aos “melhores warblogs”.

Apesar de tudo, não se deve superestimar a importância do fenômeno. O número de pessoas que consulta os blogs não é significativo. Um relatório do Pew Center revela o seguinte: “Os blogs suscitam um interesse crescente junto a um número restrito de internautas, mas ainda não constituem uma fonte de informações ou de comentários para a maioria dos usuários. Apenas 4% dos norte-americanos que têm acesso à Internet consultam os blogs em busca de notícias e opiniões. O número total é tão pequeno, que não é possível tirar conclusões estatisticamente significativas a respeito das pessoas que os utilizam3.”
Fontes variadas
O mais célebre dos warbloggers é um iraquiano que atende pelo “pseudônimo blog” de Salam Pax, que acaba de ser contratado pelo The Guardian

O relatório avalia que o principal é que a Internet serviu de meio de acesso a fontes variadas (dentro dos Estados Unidos, os internautas eram mais favoráveis à guerra do que os outros). Mas acrescenta: “As pessoas que se opunham à guerra demonstraram um uso dos blogs ligeiramente superior àquele dos que eram favoráveis.”

A partir do relatório do Pew Center, Ross Mayfield, diretora-presidente da SocialText, uma empresa que produz um aplicativo que permite a criação de redes sociais, deduziu que o número de bloggers beira os 3 milhões. Em maio de 2001, eles eram 500 mil e, um ano depois, já eram um milhão. Recentemente comprado pelo Google, o Blogger.com – que funciona como site e como programa para a publicação de jornais eletrônicos – anuncia mais de um milhão de contas. Sua filial brasileira já tem mais de 300 mil...

Influência no jornalismo

O peso dos blogs está parcialmente vinculado à sua influência sobre os jornalistas. Já obrigaram os meios de comunicação a levar em conta temas que “não saíam” na imprensa, tais como os comentários racistas do ex-líder da maioria republicana no Senado, Trent Lott, que foi forçado a renunciar no outono de 2002. Principal colunista do San José Mercury e autor do primeiro blog escrito por um jornalista e publicado no próprio site do jornal, Dan Gillmore avalia, por seu lado, que “os atendem a uma necessidade fundamental: filtram a avalanche de informações e permitem localizar o material mais importante”. No entanto, não passam de uma pequena parte de um fenômeno muito mais amplo.

Pois os blogs são agora de domínio público. São publicados pelos grandes meios de comunicação (The Guardian4, MSNBC5). Dependendo do caso, pode se tratar de diários pessoais, de registros diários (tradução literal de log), de diários de bordo, ou de uma mistura de tudo isso que os interessados escrevem diariamente, e até de hora em hora. Podem ser individuais ou coletivos.
Comunicação horizontal
Apesar de tudo, não se deve superestimar a importância do fenômeno. O número de pessoas que consulta os blogs não é significativo, são cerca de 3 milhões de pessoas

A forma ainda está sendo buscada na intersecção do íntimo e do público. Ela se complica diariamente com o surgimento, por exemplo, de photoblogs ou de moblogs, blogs móveis que podem ser alimentados por voz, por imagens ou por textos do tipo SMS, que podem ser captados através de um telefone celular. O tom pessoal e a presença de links que permitem ir diretamente à fonte do que menciona o autor – um contrabalançando o outro – são, sem dúvida, as duas características que, reconhecidamente, melhor definem o que é um blog (para o qual existem tantas definições quanto o número de bloggers).

O fenômeno se situa na linha estreita do que é a principal qualidade da Internet: a comunicação many to many, ou horizontal, como a distribuição eletrônica de mensagens e a distribuição instantânea. A “morte da distância” pesa menos do que a intensa comunicação entre pessoas que não se conhecem. O que distingue os blogs é o fato de tornar pública essa comunicação. O que convida a questionar se os bloggers seriam jornalistas.

Interatividade com leitores

A principal grande diferença do jornalismo tradicional está na ausência de um olhar externo antes da publicação de um artigo. Foi essa a conclusão a que chegou uma conferência realizada na Faculdade de Jornalismo da Universidade de Berkeley, em 17 de setembro de 2002. Não existe secretário de redação. Mas, devido à interatividade, os leitores podem ajudar. “Recebo mensagens eletrônicas sugerindo a correção de erros ortográficos”, contou Meg Hourihan, fundadora do Blogger.com.

Paul Grabowicz, que dá um curso sobre blogs em Berkeley, avalia que “coletivamente, os bloggers fazem algo que se parece muito a uma reportagem”, ainda que a forma seja mais próxima da crônica ou do editorial. “Os blogs”, diz Dan Gillmore, “fazem parte do mecanismo que conduz ao jornalismo”. E não pára de repetir: “Nossos leitores, ouvintes e espectadores sabem, coletivamente, mais, muito mais do que nós sabemos”. Com base nessa constatação, ele defende um jornalismo concebido mais como uma “conversa” do que como uma “aula magistral”. Editor do site Salon.com, Scott Rosemberg pensa que os blogs respondem a uma “espécie de economia do ego”. Publicar o que pensa e receber comentários fazem a pessoa “se sentir bem”.
Gestão de conhecimentos
Comprado pelo Google, o Blogger.com anuncia mais de um milhão de contas. Sua filial brasileira já tem mais de 300 mil...

Para Steven Johnson, ex-diretor da finada revista eletrônica Feed, “a verdadeira revolução prometida pelo surgimento da galáxia blog não tem nada a ver com jornalismo. Trata-se de gestão de conhecimentos”. E acrescenta: “O que torna os blogs interessantes é justamente o fato de não serem jornalismo.”

Não se deve confiar cegamente nos blogs – menos ainda do que na imprensa tradicional, que sabemos que mente e engana. Nos blogs, os erros são mais fáceis. Mas os links permitem aos leitores o acesso às fontes originais (que devem sempre ser verificadas) e constituem um fator importante de credibilidade.

A nova loucura dos blogs é tamanha que Dave Winer apostou com Martin Nisenholtz, dono do site do New York Times, que, dentro de cinco anos, eles teriam mais autoridade do que a nata da imprensa. A mídia, diz ele, “terá passado por mudanças tão profundas que as pessoas informadas irão procurar, nos blogs de amadores em que tenham confiança, a informação de que necessitam”. Winer não acredita que os jornais irão desaparecer, mas se interessa pela nova ecologia da mídia conduzida pelo surgimento da comunicação horizontal.

Publicação sem valor financeiro

O peso dos blogs está vinculado à sua influência sobre os jornalistas. Já obrigaram os meios de comunicação a levar em conta temas que “não saíam” na imprensa

Até o mundo dos negócios vem descobrindo os blogs. A Ideactif, uma empresa do Quebec que programa sites para a Internet, abriu um weblog coletivo em janeiro de 2000. “Ficamos permanentemente conectados à Internet”, escrevem, “e descobrimos freqüentemente informações que podem parecer úteis, suscitar a reflexão, ou simplesmente divertir. O weblog é um meio de partilhar conhecimentos de uma maneira simples e eficiente”.

Os blogs também podem servir para partilhar conhecimentos internos dentro de uma empresa. Segundo Amy Wohl, conselheira em informática, eles constituem “uma maneira agradável para os empregados de partilhar um mesmo meio de pesquisa, de análise e de seleção da informação”.

Daí a acreditar que eles permitam ganhar dinheiro é um passo. Andrew Sullivan, o mais conhecido dos bloggers, afirma ter passado “de 805 mil visitantes, em março de 2002, para 1,88 milhão em março de 2003”. Isso deveria valer dinheiro. Para ele, sem dúvida, mas não se deve ter ilusões. Segundo Clay Shirky, analista da Internet, a publicação de textos tradicionais cria o valor em função do trabalho que exige, mas também devido à seleção (fonte de originalidade) que implica. A Internet, de uma forma geral, e os weblogs, em particular, matam isso: “São um instrumento tão eficaz de distribuição da palavra escrita que fazem da publicação uma atividade sem valor financeiro.”

Dose de narcisismo e história fragmentada

Não se deve confiar cegamente nos blogs – menos ainda do que na imprensa tradicional.. Mas os links permitem aos leitores o acesso às fontes originais

Os bloggers bem-sucedidos podem esperar um pouco de publicidade, o apoio de um anunciante ou algumas contribuições voluntárias, mas sua reputação seria melhor reconhecida na forma de livro ou de crônicas num jornal tradicional. Quanto aos jornalistas empregados que têm um blog, raramente são pagos para fazê-lo.

Seria isso um drama? Nem pensar. “A destruição do valor é o que torna os weblogs tão importantes”, afirma Shirky. “Queremos um mundo em que não seja necessário ajuda ou autorização para escrevermos o que pensamos”. Cada blogger começa por se dirigir a um círculo restrito de amigos e colegas “no qual a participação da conversa constitui sua própria gratificação”. Ele incentiva a criação de novas redes de relações sociais.

Portanto, os blogs aparecem como uma forma de narrativa específica da Internet. Contam, com uma boa dose de narcisismo e a história global e fragmentada do mundo contemporâneo. Se os jornalistas escrevem o rascunho da história, os bloggers6 parecem ter encontrado um espaço para relembrar os primeiros passos...

(Trad.: Jô Amado) Reproduzido de Le Monde Diplomatique - edição brasileira agosto de 2003

Referências para consultas
1 - http://www.blogsofwar.com/, http://www.blogsofwar.com/, http://www.warblogs.cc/ e http://www.warblogs.cc/
2 - http://dear_raed.blogspot.com/ e http://dear_raed.blogspot.com/ 3 -http://www.pewinternet.org/reports/pdfs/PIP_Iraq_War_Report.pdf e http://www.pewinternet.org/reports/pdfs/PIP_Iraq_War_Report.pdf
4 - The Guardian Weblog: http://www.guardian.co.uk/weblog/ e http://www.guardian.co.uk/weblog/
5 - Weblogs da MSNBC: http://www.msnbc.com/news/809307.asp e http://www.msnbc.com/news/809307.asp
6 - Dois dos programas mais utilizados pelos bloggers são: Blogger: http://www.blogger.com/ e http://www.blogger.com MovableType: http://www.movabletype.org/ e http://www.movabletype.org

quarta-feira, 14 de março de 2007

Buscas na Web - aula de 14/03/2007


1) Importância das buscas

a) Avalancha informativa
b) 10 bilhões de páginas indexadas
c) 100 bilhões de páginas na web profunda
d) Maior biblioteca da historia humana
e) Busca é o setor que mais cresce na web
f) Empresas mais valorizadas

2) Privacidade

a) Tudo o que é publicado fica na rede
b) Documentos antigos podem ser recuperados
c) Homônimos aparecem com ficha criminal
d) Mecanismos sabem o que você está buscando

3) Ferramenta de trabalho

a) Essencial para jornalistas, empresários, pesquisadores e marqueteiros.
b) Jornalismo assistido por computador é sinônimo de buscas;
c) A web não seria possível sem as buscas porque a quantidade de informações se tornaria inútil na ausência de ferramentas para encontra-las.
d) Profissionais de buscas – information brokers
e) Profissões baseadas em buscas.

4) Sistemas de buscas

a) Motores de buscas – bots indexação automática
b) Diretórios – indexação humana
c) Sistemas mistos – motores e diretórios
d) Metabuscas – buscas em buscas http://www.metacrawler.com/
http://www.dogpile.com/
e) Mecanismos especializados
Local - http://local.com/
Ônibus Táxi http://labs.google.com/ridefinder
http://www.nextbus.com/predictor/newUserWelcome.shtml
Answers – http://www.answers.com/
Pessoas amigos grupos - http://www.meetro.com/
Individuais http://zabasearch.com/
Clusters - http://www.dumbfind.com/ http://clusty.com/
Tendências, favoritos http://www.google.com/press/zeitgeist.html
Mapas - http://maps.a9.com/ http://virtualearth.msn.com/
Wiki - http://www.placeopedia.com/
Blogs - http://www.blogdigger.com/
http://google.com/blogsearch
http://battellemedia.com/
http://blogdex.net/
Papers acadêmicos http://scholar.google.com/
Audio http://audio.search.yahoo.com/
Vídeo http://www.blinkx.tv/
Por perguntas http://www.ask.com/ -
Deep Web http://www.deepweb.com/
Texto http://library.albany.edu/internet/deepweb.html
Negócios – Kompass http://www.kompass.com/kinl/en/
Hoover’s http://www.hoovers.com/free/
Nexis Plexis empresas http://www.lexisnexis.com/
Artigos de revistas http://www.findarticles.com/
Siglas http://www.acronymfinder.com/
Buscas no mundo http://www.depotz.net/bluebook/index.html
Brasileiros – Radar http://radaruol.uol.com.br/
Brbuscas http://www.brbusca.com/index.html
Busca Aki http://www.buscaki.com.br/
Cadê - http://br.cade.yahoo.com/

5) Fenômeno Google

a) História
b) Crescimento e expansionismo
c) Dominação da web Epic 2014 http://mccd.udc.es/orihuela/epic/
http://www.youtube.com/watch?v=U2LcBmoE6Ws em português (som ruim)
http://www.youtube.com/watch?v=HPwvGpBw5Gw (em português som melhor)
verbete wikipedia (em inglês) http://en.wikipedia.org/wiki/EPIC_2014


6) Tutorial

a) Ver post abaixo
b) Tutorial em inglês


7) Jogo

a) Teste de conhecimentos sobre buscas http://websearch.about.com/library/quizzes/websearch_quiz/blwebsearchquiz.htm
b) Busca por nome de cada aluno
c) Ver quem consegue o resultado de uma busca a partir de no mínimo duas palavras e com mais de um resultado (zero resultados não vale).
8) Textos de apoio
Sistemas de busca da web: diretórios e mecanismos de busca (2001)
http://www.quatrocantos.com/TEC_WEB/sist_busca/SB_SUM.HTM

terça-feira, 13 de março de 2007

Tutorial básico de buscas na Web

- O garimpo de informações é a segunda principal atividade dos navegadores da Web, depois do uso do correio eletrônico.
- Mas 20% a 30% das pessoas que buscam algo na WEB queixam-se de que não conseguem achar rapidamente o que procuram.
- Se você é um deles, aqui está um tutorial simples para ajudá-lo a encontrar o que deseja rapidamente.

- Escolha a opção que mais se adaptar ao seu caso e procure a resposta no número correspondente:

1) Você não tem certeza do que deseja e tem pouca experiência em buscas na WEB;
2) Você sabe o quer, mas está em dúvida sobre que mecanismo deve usar;
3) Saiba como usar os "símbolos booleanos".
4) Você precisa de resultados rápidos.
5) Como fazer buscas especializadas, imagens por exemplo.
6) Garimpando na WEB Invisível.

1)Você não tem certeza do que deseja e tem pouca experiência em buscas na WEB:

Prefira sites com motores de busca (search engines). Num motor de buscas, basta você colocar uma palavra chave no espaço destinado à consulta e acionar o botão procura ou busca. Dica: para obter resultados mais precisos use no mínimo três palavras chaves começando por aquela que melhor define a busca. Se os resultados não agradarem, mude a ordem das palavras chaves. Sempre que possível faça a mesma busca em mais de um motor de buscas.

No caso de busca de uma expressão específica ou nome de pessoa coloque a expressão ou nome entre aspas no espaço reservado à palavra chave (isto trará só os resultados contendo a expressão ou nome exatos).

Vantagens
A) O sistema de motor de buscas é o que faz a pesquisa mais ampla e detalhada na WEB.
B) O motor de buscas leva você para dentro de um documento.

Desvantagens
A) Muito provavelmente você receberá uma avalancha de resultados, caso a palavra chave seja muito comum.
B) É grande o risco de encontrar resultados repetidos ou dados desatualizados.
O Google (
www.google.com.br) é o mais famoso e mais usado sites baseado em motores de busca.

2) Você sabe o quer, mas está em dúvida sobre que mecanismo deve usar:

Os buscadores mais experientes preferem os diretórios - Se você quer fazer uma pesquisa sobre história da arte, por exemplo, a melhor opção é procurar um site de buscas que use o método de diretório (directory). No sistema de diretórios, você escolhe uma categoria (no caso arte) e depois vai fazendo o mesmo nas subcategorias (por exemplo, história) até chegar a uma lista de documentos relacionados com os temas que você procura. O sistema de diretório é quase igual ao sistema de classificação de livros numa grande biblioteca. Os diretórios levam você para um endereço na Web, ao contrário dos motores que o conduzem direto a um documento.

Vantagens:
A) A pesquisa dos resultados é mais fácil porque o número de documentos que você encontrou após percorrer as várias subcategorias é bem menor que os recebidos num motor de buscas usando as mesmas palavras chaves (história da arte).

B) A atualização é maior e a repetição de resultados também é muito menor. A atualização é maior porque os diretórios de buscas o levam sempre para a ultima versão da página procurada, enquanto os motores de buscas podem exibir cópias antigas. Para fazer buscas em jornais, revistas ou sites de atualização muito freqüente prefira sempre os diretórios.

Desvantagens:
A) O universo de documentos é bem menor do que o de um motor de buscas. Muita informação boa e importante pode ficar de fora. B) Existe a possibilidade de erro humano na classificação por categorias. C) A informação sobre os documentos é menor do que no motor de buscas, porque o índice está apoiado em fichas e não sobre o original. D) A busca através de um diretório leva você até a página onde está localizado o documento. Você deve fazer a busca dentro da página.
O mais popular diretório de buscas é o Yahoo (
http://br.yahoo.com/) . Em português temos o Cadê (http://br.cade.yahoo.com )

3) Saiba como usar os símbolos booleanos
Para quem não é um principiante em buscas na WEB, o ideal é combinar o seu motor de buscas preferido com o uso dos símbolos booleanos. Os símbolos booelanos são as palavras and e or , ou + e - .

Quando se usa and significa que a busca trará resultados com as duas palavras juntas (ponta and grossa, por exemplo para obeter resultados sobre ponta grosso) A expressão or é usada quando se quer reforçar a procura tanto por uma como outra, mas não necessariamente juntas.
O símbolo + tem o mesmo uso que and. O símbolo – exclui a palavra que o segue (ponta-grossa, só virão resultados com a palavra ponta)

Vantagens
A) É possível encontrar nomes de pessoas e seus respectivos endereços eletrônicos dentro de um documento. Você pode localizar uma receita específica de um prato, enquanto o diretório o levará para uma categoria, tipo comida brasileira.
B) Você pode localizar informações específicas sobre um destino turístico ou modelo de carro enquanto o diretório lhe dará uma lista de guias de viagem ou de revendedoras.

Desvantagens
Exige conhecimentos básicos da linguagem booleana de buscas.


4) Você precisa de resultados rápidos:
Quem tem muita pressa deve escolher algum mecanismo que use as chamadas metabuscas. Este sistema procura a/s palavra/s chave/s em outros programas de buscas em vez de vasculhar a WEB inteira.

Os resultados aparecem numa lista única (caso mais comum), onde os endereços repetidos são eliminados, ou uma lista múltipla, onde são mostrados os resultados obtidos em cada programa pesquisado.

Vantagens
Os programas de meta buscas normalmente fornecem os endereços mais procurados nos programas pesquisados. A premissa é a de que os endereços mais populares são também os melhores.

Desvantagens
A) Você não tem o controle da pesquisa porque os resultados dependem da forma como eles são selecionados e classificados pelo programa escolhido.
B) Os resultados são pouco precisos porque a área pesquisada na WEB é menor.Os mais conhecidos mecanismos de metabuscas são o: DogPile (http://www.dogpile.com/ ), Metacrawler (http://www.metacrawler.com/ ) e BlowSearch (http://www.blowsearch.com/ )

5) Como procurar imagens e itens especializados:

Os principais sites de buscas acabaram incorporando tanto o sistema de motores de buscas como o de diretórios. Na verdade sites como o Google, Yahoo e All The Web (http://www.alltheweb.com/ ) são considerados sistemas mistos, onde as buscas incluem também itens especializados como imagens, áudio, grupos de discussão, notícias, comércio eletrônico e mais recentemente até blogs.

Dica – Se você está procurando weblogs , procure o SearchBlog (http://battellemedia.com/ ), o BlogSearch (http://search.blogger.com/ ) ou o Google Blog Search (http://google.com/blogsearch ) . Para quem deseja descobrir sites que usam o sistema RSS (aviso automático de atualização de páginas) pode procurar no BlogDigger (http://www.blogdigger.com/ ) .

6) Garimpando na Web Invisível
Caso você tenha que fazer uma busca especializada em bancos de dados de universidades, empresas, governos ou de entidades de pesquisas, a saída é entrar na WEB invisível. São sites protegidos por senhas ou mecanismos que impedem a ação dos motores de buscas.
Alguns pesquisadores norte-americanos afirmam que a Web invisível pode ser até 400 vezes maior que a visível, que reúne aproximadamente 2,1 bilhões de páginas.

Para entrar no lado oculto da Web você precisa obter autorização ou chegar até o local onde se encontra o documento procurado, através de endereços de acesso, onde o interessado deve cadastrar-se.
Existem mecanismos de buscas especializados procurar informações na web invisível, também chamada de web profunda. Um deles é o Complete Planet (em inglês) no endereço http://aip.completeplanet.com.

terça-feira, 6 de março de 2007

Plano da Aula do dia 5/3

Apresentação do professor

Experiência profissional – Jornal do Brasil (correspondente Chile), TV Globo (escritório de Londres), Inter Press Service (Costa Rica), Internet (Telemar, buscas, Brasil Interativo) , Observatório da Imprensa.

Experiência acadêmica Agronomia, Sociologia, Comunicação/Midia Eletrônica, mestrado UFSC, professor IBES e Tuiuti.

Porque sou professor de Jornalismo Online?


Apresentação da disciplina


O que é jornalismo online

Jornalismo cidadão

Convergência no jornalismo online

Metodologia – fazer para aprender

Weblog

Ensaio de produção multimídia convergente

Sugestões de alunos

Plano de ensino completo em http://www.gather.com/viewArticle.jsp?articleId=281474976924978


Apresentação dos alunos

- Nome
- Onde mora

- Atividade


Debate

Intervalo

Weblogs

- Weblog da disciplina - http://jol-assesc.blogspot.com

- Weblog de cada aluno

a) Acessar http://www.blogger.com/start

b) Vá até a ultima linha da página e clique na aba Language

c) Na página Language Selection, procure Português do Brasil e marque,

d) Clique em Save settings

e) Daí em diante é com vocês.

Questionário

(duas opções – escrever em folha de papel e entregar ao professor, ou redigir no computador e mandar para o email castilho.aulas@gmail.com )

1) Porque decidiu cursar Mídia Eletrônica?

2) O que você pretende fazer depois de concluir o curso?

3) O que espera da disciplina de jornalismo online?

Texto para avaliação

Redija um texto de 15 linhas para publicação num weblog de jornalismo cidadão, contando o que achou da primeira aula de jornalismo online.

Mande o texto para castilho.aulas@gmail.com

Plano de Ensino - Jornalismo Online

Oi,
Tudo o que vai ser conversado e discutido na disciplina de Jornalismo Online está aqui no Plano de Ensino. Sugiro que vocês dêem uma olhada e se tiverem alguma sugestão, eu tenho o maior interesse em conhecê-la. O Plano inclui também um calendário provisório, que ainda deve sofrer algumas alterações.
Obrigado
Carlos Castilho